25 de set. de 2008

Alma Estranha.

CONFUSÃO (de Raul de Leoni )
Alma estranha esta que abrigo,
esta que o Acaso me deu,
tem tantas almas consigo
que eu nem sei bem quem sou eu.
Jamais na Vida consigo
ter de mim o que é só meu;
Para supremo castigo,
eu sou meu próprio Proteu.
De instante a instante, a me olhar,
sinto, num pesar profundo,
a alma a mudar... a mudar..
Parece que estão, assim,
todas as almas do Mundo,
lutando dentro de mim...
(esta foi a poesia que espelhou melhor minha adolescência.)

Nenhum comentário: